Sagruchiam Badrek
Máscaras, a movimentação de um boneco-gigante por quatro pessoas e a construção de figuras a partir de um Tangram gigante (um quebra-cabeças japonês) eram as formas de animação empregadas no espetáculo de rua SAGRUCHIAM BADREK, um nome inventado. Os atores, mascarados ou maquiados, valiam-se de línguas inventadas e compunham uma narrativa a partir de suas ações e mudanças de ritmo. Com elementos circenses, sobretudo acrobáticos, dança e música ao vivo, o espetáculo destinava-se a todo o público e tinha lugar em praças, inspirado tanto nos recursos quanto nos processos de encenação dos espetáculos de rua que grupos teatrais italianos traziam, então, ao Brasil, conduzidos pelo diretor italiano Eugenio Barba. Uma oficina de seis semanas com o diretor francês Philippe Genty, na cidade de Trujillo, no Peru (para a qual três integrantes do SOBREVENTO foram selecionados, entre cerca de 25 jovens sul-americanos), também influenciou fortemente a montagem. O espetáculo marcou a profissionalização do Grupo, ao ter apresentações contratadas pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro.