Benedito no Pilão
BENEDITO NO PILÃO,
nossa homenagem ao Mamulengo
Benedito vai pedir trabalho na fazenda do Coronel Libório, que o manda para o pilão. Debochado e irreverente, Benedito vai ter que enfrentar não só a maldade do patrão, como também a de todos os compadres dele. O SOBREVENTO cria, assim, o seu próprio Mamulengo, em um número que pretende ser uma brincadeira, mais do que um espetáculo. E, de quebra, faz uma homenagem a uma forma teatral bem brasileira, que envolve e diverte como nenhuma outra.
AS ANDANÇAS DO MAMULENGO DO SOBREVENTO
O SOBREVENTO já apresentou BENEDITO NO PILÃO em cidades do norte ao sul do Brasil, bem como em Valparaíso (no Chile), em Teerã (no Irã), em Malmö (na Suécia), em Tallinn (na Estônia), em Santiago de Compostela (na Espanha), em diferentes idiomas. A cena une elementos do Teatro de Bonecos popular de diferentes países ao Mamulengo e chama o espectador a participar e a se integrar a um jogo divertido e arrebatador. Benedito vai pedir trabalho na fazenda do Coronel Libório, que o manda para o pilão. Debochado e irreverente, Benedito vai ter que enfrentar não só a maldade do patrão, como também a de todos os compadres dele. O SOBREVENTO cria, assim, o seu próprio Mamulengo, em um número que pretende ser uma brincadeira, mais do que um espetáculo.
O SOBREVENTO E O MAMULENGO
O Mamulengo é a forma popular e tradicional do teatro de bonecos no Brasil. Nasceu nos interiores do Nordeste e, de lá, migrou para grandes centros e outras regiões. É chamado de Mamulengo, em Pernambuco e no Distrito Federal, mas também recebe diversos nomes pelo Brasil: Babau, João Redondo, Calunga, Cassimiro Coco… A brincadeira, como é chamada a apresentação de Mamulengo, é um ofício repassado oralmente, por convívio familiar ou de mestre para aprendiz. Em 2015, foi reconhecido como patrimônio cultural imaterial brasileiro, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), sendo batizado de forma unificada como Teatro de Bonecos Popular do Nordeste.
O SOBREVENTO se aproximou do Mamulengo há cerca de vinte anos. Para criar os bonecos do espetáculo Cadê o Meu Herói? (1998), convidou MESTRE SAÚBA, considerado o maior escultor vivo de mamulengos. O grupo sediou dois encontros de Mamulengo (promovidos em 2010 e 2012 por Danilo Cavalcante) e promoveu um terceiro, em 2019.
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